“Futuro dos Missionários da Consolata, tendo em conta as estatí­sticas, não está na Europa”, afirmou Stefano Camerlengo, vice-superior geral. a situação exige mudanças
“Futuro dos Missionários da Consolata, tendo em conta as estatí­sticas, não está na Europa”, afirmou Stefano Camerlengo, vice-superior geral. a situação exige mudançasDepois de visitar as diversas comunidades do Instituto em Portugal, o vice-superior geral afirmou que a média etária dos Missionários da Consolata ronda os 66 anos. a situação é idêntica em Portugal, Espanha e Itália. Regra geral, os missionários mais jovens são provenientes de África e américa Latina.
a constatação desta realidade exige uma organização diversa, avisou Stefano Camerlengo. Requer uma nova maneira de pensar o Instituto, tendo em conta o número reduzido de forças, oriundas de Europa. Tanto mais que os novos desafios obrigam a recorrer a missionários mais jovens. O Instituto actualmente está a abrir uma presença na Polónia e estuda a possibilidade de abrir em angola e México.
a nova política missionária volta-se para a Ásia. a língua e a cultura são desafios que requerem missionários mais jovens. Perante esta situação a tendência será para colocar pessoal mais idoso na Europa. a estes missionários exige-se que sejam sinal da Igreja e na sociedade através do testemunho de vida. ao mesmo tempo, a sua presença torna-se sinal de missão.
acompanhado pelo conselheiro geral para a Europa, Francisco Lopes, o visitador Stefano Camerlengo afirmou: Somos irmãos que viemos visitar outros irmãos. Entretanto testemunhou que os serviços [prestados pelos missionários] são qualificados, com competência e profissionalismo. E concluiu: É comovedor ver pessoas, mesmo de certa idade, sempre dispostas a acorrer. São generosas e disponíveis.
a visita termina a 26 de Fevereiro com uma assembleia que decorrerá em Fátima. Os visitadores irão apresentar uma síntese sobre a visita resultante da observação e do encontro com todos os missionários.