Dois anos depois da publicação da nova lei sobre armamento, CNJP quer saber o que efectivamente foi feito
Dois anos depois da publicação da nova lei sobre armamento, CNJP quer saber o que efectivamente foi feitoDois anos depois: onde estão as armas? é o mote para uma audição pública que a Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) promove no próximo dia 25 de Fevereiro, onde se pretende perceber o que efectivamente aconteceu em termos de preparação e aplicação da Nova Lei das armas
Para este organismo da Igreja, que promoveu uma campanha de recolha de armas ilegais, é altura, dois anos passados da aprovação da Lei nº 5/2006 (de 23 de Fevereiro), de saber que armas foram recolhidas, como têm funcionado os mecanismos de formação de candidatos ao uso e porte de armas, bem como tem decorrido o licenciamento e controle das vendas e das armas em circulação.
Este debate incluirá ainda a perspectiva de quem está no terreno, com interventores sociais no campo do alojamento, das minorias envolvidas e da escola, acentuando as condições que levam à insegurança e à proliferação das armas ligeiras.
a audição contará com a intervenção do Secretário de Estado da administração Interna, com depoimentos, entre outros, do padre Valentim GonçAlves, pároco do Prior Velho, Pedro Calado, coordenador executivo do Projecto Escolhas, e Nuno archer, professor da Escola da apelação (Camarate).
Esta comemoração do segundo aniversário da publicação da Nova Lei das armas é uma iniciativa do Observatório sobre a Produção, Comércio e Proliferação das armas Ligeiras da Comissão Nacional Justiça e Paz; às 15 horas de segunda-feira, 25 de Fevereiro, na Fundação Cidade de Lisboa, no Campo Grande, em Lisboa.