O Departamento Pastoral Juvenil da Guarda (DPJG) fez um inquérito aos grupos jovens para conhecer o estado dos mesmos, o seu funcionamento e as suas principais necessidades
O Departamento Pastoral Juvenil da Guarda (DPJG) fez um inquérito aos grupos jovens para conhecer o estado dos mesmos, o seu funcionamento e as suas principais necessidades a participação foi reduzida. Dos mais de quarenta grupos inscritos no DPJG apenas doze responderam ao inquérito, adianta a organização. Os resultados não deixam de ser elucidativos. Dos 196 jovens da diocese, dos 15 aos 30 anos, 65 por cento dos inquiridos avaliam o estado do seu grupo como Razoável.
Um terço dos grupos inquiridos não tem animador. Mas o mais preocupante é que a presença de um animador num grupo foi igualmente considerada como uma das necessidades menos importantes para os jovens da diocese, embora este resultado possa ter a ver um pouco com a qualidade dos que existem, conclui o DPJG.
a grande maioria dos grupos reúne-se semanalmente para rezar, programar actividades, reflectir temas propostos e para o convívio entre os elementos do grupo. O convívio foi, aliás, apontado como uma das actividades mais importantes e, por isso, uma das que mais organizam e em que participam. Um resultado que devia levar-nos a reflectir sobre os verdadeiros motivos pelos quais se formam os grupos de jovens cristãos. apesar de rezarem, animarem as eucaristias, reflectirem temas ocasionais, os grupos não se dedicam a fazer uma caminhada de fé sistemática.
O Departamento Pastoral Juvenil da Guarda considera, perante os resultados do inquérito que, há necessidade de reflectir sobre o papel e missão dos grupos de jovens na actualidade, e sobre a forma como os grupos da diocese estão a conseguir, ou não, desempenhar a sua missão da melhor maneira. além disso é preciso encontrar caminhos para o crescimento da fé e tornar os grupos de jovens um espaço para esse crescimento, para além do convívio e da concretização de actividades.