O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos condenou a forma como o governo guineense extraditou os dois mauritanos suspeitos da morte de quatro turistas franceses na Mauritânia
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos condenou a forma como o governo guineense extraditou os dois mauritanos suspeitos da morte de quatro turistas franceses na Mauritânia a Liga condena a forma como foram extraditados disse Luíz Vaz Martins. a Constituição da Guiné é clara quando proíbe as extradições para países onde vigora a pena de morte, como é o caso da Mauritânia.
Vaz Martins afirmou à Lusa que a Liga estará atenta a qualquer decisão das autoridades judiciais mauritanas. Se vierem a ser condenados à pena capital, seremos obrigados a concluir que a Guiné-Bissau tem coisas a explicar , defendeu.
Não existe fundamento jurídico para a referida extradição , referiu, adiantando que a extradição dos dois suspeitos não foi decidida por uma instância judicial. O mesmo responsável adiantou ainda ter recebido garantias das autoridades de Bissau em como tudo será feito no sentido de convencer o governo da Mauritânia a não aplicar a pena de morte contra os dois suspeitos.