Seis reclusos viram as suas penas reduzidas de pena capital a prisão perpétua, no final de 2007, por amnistia anual do presidente da República
Seis reclusos viram as suas penas reduzidas de pena capital a prisão perpétua, no final de 2007, por amnistia anual do presidente da RepúblicaO número de condenados à morte, na Coreia do Sul, é ainda de 58. Pode ser que as suas penas sejam alteradas no futuro. Desde 30 de Dezembro, a Coreia entrou a fazer parte da lista da amnistia Internacional de países sem execuções de pena capital.
Durante os últimos 10 anos não houve qualquer execução de condenados. as últimas ocorreram a 30 de Dezembro de 1997, com a morte por enforcamento de 23 reclusos. Tanto o governo como a assembleia Nacional estão a debater se devem ou não abolir a pena de morte.
O novo presidente, Lee Myon-Bak, que venceu as eleições de 19 de Dezembro último e que tomará posse em Fevereiro, afirmou durante a campanha eleitoral que é necessário manter a punição máxima. Mas a tendência global tem puxado a favor da abolição da pena de morte. É provável que a pena capital venha a desaparecer na Coreia do Sul.
a Comissão Nacional dos Direitos Humanos tem feito contínuos esforços no sentido de sensibilizar a população sobre a necessidade de acabar com este tipo de violação do direito à vida.
Recentemente, o senhor Ko Jong-Won, cuja mãe, esposa e filho único foram assassinados por um serial killer, manifestou o seu apoio contra a pena capital. Mas a maioria da população sul-coreana considera a pena de morte como necessária. Um inquérito recente revelou que cerca de 80 por cento dos inquiridos são a favor.
Uma decisão terá de ser tomada. a situação de impasse, iniciada com o antigo presidente Kim Dae-Jung, em 1998, tem-se mostrado excessiva, além de ser uma forma de fugir à questão. Está ainda por discutir uma lei que pretende mudar a pena capital em prisão perpétua. Vamos esperar e ver o que a nova direcção politica do país irá decidir.