apenas uma í­nfima parte dos documentos sobre a União Europeia (UE) está em braille. a agência Lusa adianta que a UE não disponibiliza, de forma regular, informação na linguagem acessível a cegos
apenas uma í­nfima parte dos documentos sobre a União Europeia (UE) está em braille. a agência Lusa adianta que a UE não disponibiliza, de forma regular, informação na linguagem acessível a cegosSe houver alguma publicação em braille será residual, até porque, se tal fosse produzido regularmente a nível central, o gabinete (do Parlamento Europeu em Portugal) iria recebê-la, adiantou uma fonte da representação portuguesa do Parlamento Europeu.
Quando é necessário, as pessoas vão a um dos serviços disponíveis pedir uma cópia em versão braille, afirmou Manuel Horta Machado, que também pertence à direcção da associação dos Cegos e amblíopes de Portugal (aCaPO). É necessário que haja uma impressora em braille, que imprime qualquer tipo de documento que esteja disponível digitalmente.
São raros os serviços que possuem este tipo de impressoras. Mas no serviço de Manuel Horta Machad, responsável pela impressão de documentos e outras publicações em braille na mediateca da Caixa Geral de Depósitos (CGD) as impressões em braille são efectuadas de forma gratuita. E são muitos os pedidos de cópias no alfabeto para invisuais, adianta.
O Dia mundial do braille assinala o nascimento do francês Louis Braille, em 1809, cego desde criança e criador do célebre alfabeto táctil, baseado na combinação de pontos em relevo.