Em Nairobi, 2 de Janeiro, a situação parece mais calma. a vida tenta regressar timidamente à normalidade, refere o nosso correspondente na capital queniana
Em Nairobi, 2 de Janeiro, a situação parece mais calma. a vida tenta regressar timidamente à normalidade, refere o nosso correspondente na capital queniana a Igreja católica está a preparar uma estratégia comum. Sucedem-se os encontros com bispos e religiosos para encontrar linhas comuns de acção, refere o nosso correspondente de Nairobi. Luís anataloni comenta que a oposição tem a impressão de que a Igreja esteja do lado do governo.
É uma interpretação que tem origem em citações fragmentárias de entrevistas ou declarações. Durante o dia de hoje espera-se uma posição oficial dos bispos. O apelo essencial irá certamente no apelo do regresso à paz e ao diálogo, cessando toda a violência.
É muito difícil uma avaliação objectiva da situação, refere Luís anataloni, missionário da Consolata. as várias agências internacionais diferem na avaliação inclinando-se cada uma para seu lado. O que está a suceder polarizou intensamente o país num plano tribal, o que é um mal gravíssimo. É evidente que houve fraudes. Mas não é tão evidente que tenham sido só da parte do governo. Pelo contrário.
a complicação nasce do facto que os candidatos investiram milhões na campanha eleitoral. Quem perdeu, não tem de curar apenas as feridas, mas arrisca a falência. Os numerosos mortos deveriam fazer pensar duas vezes os políticos mais ambiciosos e inveterados.
O que está a suceder causa uma imensa tristeza em todos. Sobretudo os missionários que amam este povo não pela pertença a esta ou aquela tribo, mas porque pessoas com quem constroem relações. Em todas as missões há pessoas de todas as tribos.
Recebo mensagens de todos. Na sua situação, todos manifestam medo, insegurança, falta de comida e de outras coisas, sobretudo de paz, escreve Luís anataloni. as pessoas não percebem o que está a suceder. Todos rezam a Deus que os poupe desta loucura. as pessoas receiam pelos seus filhos, pelo futuro.
Quanto está suceder não é apenas uma questão de democracia. É como se fossem forças negativas que não pode m tolerar uma nação que viveu em paz e harmonia durante estes anos. E acrescenta o nosso correspondente: Esta não é apenas uma batalha política. É uma batalha espiritual, pela paz e unidade verdadeiras.com letra maiúscula.