Patriarca de Lisboa defendeu o progresso sustentável a par de uma preocupação ecológica, na eucaristia de ano Novo, subordinada ao tema ” a Paz construí­da na esperança”
Patriarca de Lisboa defendeu o progresso sustentável a par de uma preocupação ecológica, na eucaristia de ano Novo, subordinada ao tema ” a Paz construí­da na esperança”José da Cruz Policarpo recordou as palavras do Papa na recente encíclica para definir que o progresso sustentável não pode ser só material. Se ao progresso técnico não corresponde um progresso na formação ética do ser humano, no crescimento do homem interior, então aquele não é um progresso, mas uma ameaça para a humanidade e para o mundo.
O grande contributo dos cristãos para o progresso sustentável é o vigor da sua esperança que brota da profundidade de uma fé harmonicamente integrada na razão. a própria vivência da fé, nas várias circunstâncias da vida da sociedade, onde se decide a natureza do progresso, é a afirmação de que o ser humano tem necessidade de Deus; de contrário, fica privado de esperança, aponta salientando palavras de Bento XVI.
Durante a homilia da eucaristia celebrada na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus,na paróquia de Santa Isabel, em Lisboa, o patriarca recordou os recentes acontecimentos de grande relevo, todos eles portadores de uma esperança de paz: a Cimeira entre a União Europeia e a África, buscando as bases de uma cooperação da Europa no desenvolvimento do continente africano; a assinatura do Tratado de Lisboa; a Cimeira Mundial em Bali, que procurou concordar caminhos e esforços de salvação do planeta Terra, casa comum da única família humana.
a concluir a homilia, José Policarpo rezou, em particular, por todos os que têm responsabilidades na condução dos povos e na formação das pessoas: as famílias, os governantes, os profissionais da comunicação, os agentes económicos.