Centenas de representantes de associações de defesa dos direitos humanos de todo o mundo manifestam-se em Lisboa contra os graves crimes cometidos no Darfur, Zimbabué e Sara Ocidental
Centenas de representantes de associações de defesa dos direitos humanos de todo o mundo manifestam-se em Lisboa contra os graves crimes cometidos no Darfur, Zimbabué e Sara OcidentalO activista Salih Osman, premiado pelo Parlamento Europeu pelo trabalho a favor das vítimas da guerra civil em Darfur dá uma conferência de imprensa à margem da cimeira União Europeia/União africana. O advogado sudanês fala hoje, 8 de Dezembro, aos jornalistas sobre o conflito no Sudão responsável por 200 mil mortos e dois milhões e meio de refugiados.
as organizações não governamentais que integram a Plataforma Portuguesa pelo Darfur vão, ao final da tarde, acender velas, colocar flores e afixar cartazes junto à gare do Oriente. Pretendem alertar para a violação dos direitos humanos que ocorre naquela região desde 2003. Maria José Justino, da Plataforma por Darfur, disse à Lusa: Será uma vigília silenciosa que esperemos que cause muito barulho .
Uma concentração, para chamar a atenção da opinião pública para os graves atropelos aos direitos humanos que são cometidos no Zimbabué , vai ter lugar no exterior do Pavilhão do atlântico, onde se realiza a cimeira. a partir das 14,00 horas, a concentração que condena a acção de Robert Mogabe vai contar com a presença de representantes de duas associações internacionais – do Reino Unido e da alemanha – e de um deputado britânico e um sueco.
No Largo Camões, activistas de associações portuguesas e uma espanhola vão tentar sensibilizar as pessoas para a situação que se vive há mais de três décadas no Sara Ocidental.