Banguecoque, Jacarta, Lagos, Xangai, Rio de Janeiro, Dacca, Carachi, Cairo, Cidade do México, Bombaim estão em risco devido às mudanças climáticas provocadas pelas emissões de CO2
Banguecoque, Jacarta, Lagos, Xangai, Rio de Janeiro, Dacca, Carachi, Cairo, Cidade do México, Bombaim estão em risco devido às mudanças climáticas provocadas pelas emissões de CO2Mais de metade da população mundial, em 2008, habitará nestas dez cidades. Por isso terão de enfrentar um agravamento de fenómenos como pobreza, degradação ambiental e excesso de população.
algumas delas, devido ao sobreaquecimento do planeta, provocado pelas emissões de CO2, correm o risco de inundações, escassez hídrica, desertificação, ciclones e tempestades. Os grupos humanos mais pobres são os que estão mais expostos, devido à falta de estruturas de prevenção. Os impactos das mudanças climáticas revelam-se mais devastadores entre as comunidades mais fragilizadas.
Segundo cálculos das Nações Unidas, 75 por cento da população mais exposta à subida do nível do mar encontra-se na Ásia, junto à costa e aos grandes rios. Os mais expostos são os chineses, seguidos pelos indianos, e bengaleses.
Outro perigo são os ciclones violentos que nos últimos 35 anos duplicaram e passaram de uma média de frequência de 10 a 18 por ano. acresce ainda o risco de desertificação, que ameaça mais de 100 países e um bilião de pessoas no mundo, com a África à cabeça.
Calcula-se que até 2020 cerca de 60 milhões de pessoas poderão tornar-se refugiados devido à aridez dos solos. Zonas como o Corno de África e da África austral são as mais sujeitas. Mas a Ásia central não foge ao perigo. Mais de 60 por cento do solo neste continente corre o risco de aridez.