a contratação de pessoas com deficiência “não está a ser cumprida” em Portugal. Quem o diz é o presidente da associação portuguesa de deficientes, em entrevista ao Diário de notícias, na edição de hoje
a contratação de pessoas com deficiência “não está a ser cumprida” em Portugal. Quem o diz é o presidente da associação portuguesa de deficientes, em entrevista ao Diário de notícias, na edição de hoje a lei existe e é para cumprir. Ou a questão do acesso ao emprego é encarada de uma forma transversal por toda a administração pública ou então nada muda de substancial , defende Humberto Santos. Para o presidente da associação portuguesa de deficientes, o problema não fica resolvido com boas vontade pontuais. até porque, acrescenta, já sabemos o resultado de 30 anos de uma política de boas vontades .
Há situações de incumprimento pela falta de contratação mas há também casos de integração de pessoas com deficiência à margem dos concursos, com recurso a avenças e outro tipo de contratos, salienta o DN. Por outro lado, se a quota estabelecida estivesse a ser cumprida, outros problemas teriam as pessoas com deficiência, refere o responsável.
Há a questão das acessibilidades e do transporte para urbanística públicos, muitos não preparados para tal. Humberto Santos defende ainda que a quotização não é a solução para as empresas , que são mais sensíveis aos incentivos fiscais .
Foi estabelecida uma quota de 2. 5 por cento, em 2004, referente ao nível de contratação de pessoas com deficiência no sector privado, em empresas a partir de determinada dimensão. Isto depois de em 2001, Guterres ter fixado em 5 por cento, para as contratações na administração pública.
Idália Moniz, secretária de Estado da Reabilitação disse que a quota provavelmente não está a ser cumprida . O levantamento dessa informação estaria dependente do desenvolvimento de uma aplicação informática, que deveria estar concluída até ao final da legislatura (em 2009).