Os 600 participantes do encontro defendem que devem ser criados centros de vida, em todas as dioceses, com as valências indispensáveis para assegurar a defesa e a promoção da vida, desde o seu início
Os 600 participantes do encontro defendem que devem ser criados centros de vida, em todas as dioceses, com as valências indispensáveis para assegurar a defesa e a promoção da vida, desde o seu inícioEsta é uma das conclusões dos trabalhos do XX Encontro nacional da Pastoral da saúde que decorreu durante esta semana, em Fátima. Em análise estiveram as Boas práticas no serviço à pessoa, tendo sido defendida a conversão e lares e residências de idosos em unidades de cuidados continuados. O objectivo é o de evitar que os lares sejam apenas lugares de internamento que asseguram o básico para passarem a ser autênticas comunidades de vida em que se assegura e respeita plenamente a dignidade dos seus utentes.
Os congressistas pedem ao Estado, sobretudo através dos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Solidariedade Social o reconhecimento consequente da espiritualidade como elemento indispensável a uma consideração integral da condição humana na sua dignidade e liberdade.
Na síntese conclusiva defendem a cooperação permanente, com a aprovação dos diversos projectos surgidos no âmbito da saúde, a partir da Igreja e a comparticipação do respectivo programa de cada projecto. Consideram ainda necessário que o estado tenha a consciência mais efectiva do seu dever de suportar a actividade social emergente da sociedade civil, na qual se destaca o papel da Igreja católica, respeitando as leis vigentes e os acordos celebrados e abrindo-se a novas iniciativas.