O relacionamento entre a União Europeia e a China vai continuar a ser reforçado, apesar dos “acidentes de percurso” em matéria de direitos humanos, garante um especialista chinês
O relacionamento entre a União Europeia e a China vai continuar a ser reforçado, apesar dos “acidentes de percurso” em matéria de direitos humanos, garante um especialista chinês Nenhuma das partes quer sacrificar as relações bilaterais por causa dos Direitos Humanos ou dos movimentos independentistas até porque a China desempenha um papel importante na segurança regional e mundial com algum controlo sobre a Birmânia e Coreia do Norte , afirma o professor do Instituto Inter-Universitário de Macau, ligado à Universidade Católica, citado pela Lusa.
Mestre em Estudos Europeus, Chun Chi Kei lembra que até mesmo as questões dois direitos humanos apesar de alguma crispação, não vai além de uma reacção forte e pouco mais , disse exemplificando com a reacção chinesa ao facto de líderes europeus, como angela Merkel, terem recebido o Dalai Lama.
Kei diz que a União Europeia acredita que a China vai melhorar as questões dos direitos humanos e de sociedade onde prevalece o Direito, e por isso prefere integrar em vez de atacar . Para o professor esta posição tem em atenção os grandes investimentos europeus na China que a União não quer perder .
Tibete, reforma do sistema de Justiça, liberdade de expressão e direitos laborais são temas que têm estado em cima da mesa do diálogo bilateral. a questão dos direitos humanos serã um dos temas da cimeira que se realiza a 28 de Novembro, em Pequim, com representantes da União Europeia e da China.