O Papa reafirmou a importância do dom da vida e manifestou a sua preocupação pela eutanásia, “um dos sintomas mais alarmantes da cultura da morte que avança principalmente na sociedade do bem-estar”
O Papa reafirmou a importância do dom da vida e manifestou a sua preocupação pela eutanásia, “um dos sintomas mais alarmantes da cultura da morte que avança principalmente na sociedade do bem-estar”aos participantes do do congresso internacional sob o tema a pastoral no cuidado dos doentes idosos , Bento XVI assinalou que a velhice constitui a última etapa da nossa peregrinação terrena, que tem fases distintas, cada uma com luzes e sombras próprias. Muitas são as questões que frequentemente se fazem Faz sentido a existência de um ser humano que se encontra em condições muito precárias, porque idoso ou enfermo? Por que continuar a defender a vida, não aceitando a eutanásia como libertação? É possível viver a doença como uma experiência humana a ser assumida com paciência e coragem? , lembrou.
Muitas vezes considerados como peso e um problema para a sociedade, os idosos devem ser respeitados e amparados quando enfrentam sérias dificuldades relacionadas com o seu estado de saúde, defendeu o Pontífice. E devem ser as famílias a cuidar dos mais velhos, sublinhou.
Bento XVI salientou o exemplo de João Paulo II que, especialmente durante a doença, ofereceu um exemplar testemunho de fé e de coragem, exortou cientistas e médicos a comprometerem-se na pesquisa para prevenir e curar as doenças relacionadas ao envelhecimento, sem nunca ceder à tentação de recorrer a práticas de abreviação da vida idosa e doente, práticas que resultariam ser, de facto, formas de eutanásia .