Inédita a nível mundial, a descoberta tem uma importância extraordinária. Poderá combater a malária que provoca, anualmente, cerca de dois milhões de mortes em todo o mundo
Inédita a nível mundial, a descoberta tem uma importância extraordinária. Poderá combater a malária que provoca, anualmente, cerca de dois milhões de mortes em todo o mundoOs investigadores portugueses do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa descobriram uma forma de impedir a propagação da malária no organismo. a descoberta pode abrir caminho à cura da doença, refere a agência Lusa. Quinta-feira, 15 de Novembro, os investigadores recebem o Prémio CESPU 2007.
Trata-se da descoberta de um marcador molecular que permite que o parasita infecte as células. O trabalho de investigação desenvolvido consiste numa abordagem que interrompe o ciclo de vida do parasita, quando ainda se encontra no fígado. Deste modo impede-se a sua propagação ao resto do organismo.
Se esta descoberta puder vir a ser colocada em termos de terapia ou de prevenção permitirá que dois milhões de pessoas deixem de morrer todos os anos devido à malária, salientou Vítor Seabra, membro do júri do prémio e coordenador do Gabinete de Investigação e Desenvolvimento da CESPU.