a campanha sobre a interrupção voluntária da gravidez , para o referendo de 11 de Fevereiro, custou 1,5 milhões de euros
a campanha sobre a interrupção voluntária da gravidez , para o referendo de 11 de Fevereiro, custou 1,5 milhões de eurosOs dados da Comissão Nacional de Eleições publicados em Diário da República, hoje, 9 de Novembro, indicam que participaram 29 partidos e movimentos cívicos na campanha de 11 de Fevereiro. No entanto, só 25 apresentaram as contas referentes aos gastos e receitas à Comissão Nacional de Eleições, adianta a Lusa.
Globalmente foram gastos 1. 448. 649. 13 euros e as receitas foram de 1. 480. 549. 90euros. O Partido Socialista foi quem mais investiu na campanha, tendo gasto 830. 595. 44 euros, exactamente o valor das receitas arrecadadas.
ainda quanto a partidos, o Bloco de Esquerda gastou 113. 822. 06 euros (menos 5 cêntimos que as receitas arrecadadas) e o Partido Comunista 118. 512. 45 euros (menos 702. 36 euros do que o valor das receitas). O Partido Popular Monárquico não gastou um cêntimo dos 145. 67 euros de que dispunha para a campanha.
No que diz respeito a movimentos cívicos, o Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim investiu na campanha 42 dos 49 mil euros disponíveis. Quem menos dinheiro gastou foi o Movimento Diz que Não, que, no entanto, excedeu em 32 cêntimos os 700 euros de receitas que tinha para a campanha.
Segundo as contas, o Movimento pelo Sim, Interrupção Voluntária da Gravidez não gastou 13. 500 dos 41. 385 euros que conseguiu em receitas. a Comissão Nacional de Eleições instaurou processos de contra-ordenação ao Partido Nacional Renovador, e aos movimentos Plataforma Não obrigada, Mais aborto Não e Juntos pela Vida por não terem prestado contas dos gastos e despesas com a campanha.