Crianças estão entre as principais vítimas destas armas, que tornam simples actividades quotidianas potencialmente mortíferas
Crianças estão entre as principais vítimas destas armas, que tornam simples actividades quotidianas potencialmente mortíferasassinalando pela primeira vez o Dia de acção Global contra munições de fragmentação, a Unicef veio hoje apelar aos governos para criarem um pacto internacional juridicamente vinculativo que proíba estas armas mortíferas que representam uma grande ameaça para toda a população civil, especialmente para as crianças.
as crianças são desproporcionalmente afectadas por estas armas, segundo a Unicef. No afeganistão, um terço das vítimas destas munições foram crianças, enquanto que durante a guerra do Kosovo, foram feridas mais crianças por munições de fragmentação do que por minas anti-pessoais, que são igualmente mortíferas e foram proibidas por muitos países.
Há histórias demasiado trágicas que mostram que munições de fragmentação não podem ser utilizadas em zonas povoadas, sem comprometer uma criança no seu direito à vida, à saúde, para brincar, jogar e viver num ambiente seguro, disse a agência em comunicado.
as crianças têm uma curiosidade natural e vontade de jogar, mas estas munições tornam simples actividades quotidianas – como brincar depois da escola, ir à água ou jogar futebol – potencialmente mortíferas, alerta a Unicef.