“Há uma campanha sistemática de perseguição do meio oficial contra a Igreja para calá-la, ante pretensões como as de declarar a Venezuela um estado socialista, marxista e lenilista”
“Há uma campanha sistemática de perseguição do meio oficial contra a Igreja para calá-la, ante pretensões como as de declarar a Venezuela um estado socialista, marxista e lenilista”aos jornalistas, o presidente do Concílio Plenário da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) Ovídio Pérez Morales garantiu que é impossível que a Igreja fique calada ante uma pretendida reforma (constitucional) que não é uma reforma mas sim uma nova Constituição.
Segundo a CEV, a proposta define a Venezuela como um Estado socialista, à cubana, em que não haverá pluralismo democrático, em que haverá uma concentração absoluta de todo o poder no Presidente da República , adianta a Lusa.
Mais, a Igreja repudia o facto do presidente Chávez pretender determinar o que é que os bispos têm que dizer e o que não podem dizer, quando devem falar e quando calar , uma conduta que, disse, é característica de regimes ditatoriais, autocráticos e totalitários .
O presidente do Concílio Plenário lembrou quando em abril de 2002, a Igreja defendeu os direitos humanos do presidente, quando este foi afastado temporariamente do poder. Nesse momento, a Igreja era digna de respeito mas agora parece que tem que submeter-se e pôr-se de joelhos ante o presidente da República e isso não podemos fazer refere.
No último domingo, 4 de Novembro, Hugo Chávez criticou os cardeais e bispos venezuelanos por considerarem que a reforma constitucional põe em causa princípios democráticos. a reforma constitucional será referendada a 2 de Dezembro.