Enviado especial procura solução diplomática para crise no país. Mobilização pela democracia continua, agora na internet
Enviado especial procura solução diplomática para crise no país. Mobilização pela democracia continua, agora na internetO enviado especial das Nações Unidas para a Birmânia, Ibrahim Gambari, terminou ontem as suas consultas em Pequim, numa viagem que o tem levado às capitais de seis países da região, enquanto planeia regressar àquela nação do Sudeste asiático, no início de Novembro, para ultrapassar a crise desencadeada com gigantescas manifestações pacíficas nas últimas semanas, onde a população acabou perseguida.
Gambari e o Governo chinês discutiram a necessidade de o Governo da Birmânia iniciar um diálogo com a oposição, sem demora e procurando de forma mais abrangente um processo de reconciliação nacional, para responder às legítimas preocupações dos birmaneses.
Enviado pelo secretário-geral Ban Ki-moon para consultar os líderes regionais sobre a forma de abordar a crise na Birmânia, Ibrahim Gambari já manteve reuniões com as autoridades da Tailândia, Malásia, Indonésia e Índia.
Entretanto, a avaaz.org – uma organização que tem apoiado a luta da população birmanesa – anunciou o objectivo de atingir um milhão de assinaturas da petição que tem mantido online, onde exige a transição, o diálogo, a reconciliação e, por fim, a democracia para a Birmânia, para remeter oficialmente ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, que deve interferir para pôr fim à repressão brutal da ditadura militar. O texto pode ser assinado