a situação está calma no Kivu-Norte, leste da República Democrática do Congo. as forças rebeldes do ex-general Laurent Nkunda continuam em armas
a situação está calma no Kivu-Norte, leste da República Democrática do Congo. as forças rebeldes do ex-general Laurent Nkunda continuam em armasFontes diplomáticas afirmam que a situação se mantém calma. as forças armadas congolesas lançaram um apelo aos rebeldes para que abandonem Nkunda. O antigo general tutsi congolês formou um grupo rebelde para combater os hutus ruandeses das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR), refugiados há 13 anos no leste da RDCongo, após o genocídio do Ruanda.
O presidente congolês, Joseph Kabila, está em Goma, principal cidade do Kivu-Norte, desde segunda-feira, 15 de Outubro. É acompanhado por ministros e responsáveis militares. Reuniu com representantes diplomáticos da França, Bélgica, Reino Unido, África do Sul e Estados Unidos.
as autoridades de Kinshasa procuram uma saída pacífica para resolver a crise, apesar do prazo dado aos rebeldes para se entregarem ter expirado segunda-feira. Segundo fontes diplomáticas contactadas pela agência Lusa, a opção militar não está completamente abandonada.
O presidente Kabila estará disposto a conceder um prazo suplementar aos insurrectos, até ao final do mês, segundo fontes diplomáticas em Goma. O ministro da Defesa congolês, Diemu Chikez, continua a qualificar Nkunda como um criminoso. O general rebelde terá de responder pelos seus actos perante a justiça.
Tanto o chefe da missão das Nações Unidas na RDCongo (MONUC), William Swing, como a União Europeia já declararam o seu apoio às autoridades de Kinshasa. Os insurrectos são convidados a desmobilizar, para evitar uma confrontação com os 15. 000 homens que Kinshasa já deslocou para a região.