No país mais rico do Sudoeste asiático, o maior exportador mundial de arroz, hoje, o povo morre à fome. sem dinheiro para comprar alimentação, com energia eléctrica racionada. E a junta militar enriquece
No país mais rico do Sudoeste asiático, o maior exportador mundial de arroz, hoje, o povo morre à fome. sem dinheiro para comprar alimentação, com energia eléctrica racionada. E a junta militar enriqueceMais de um quarto da população – 56 milhões – de Mianmar, antiga Birmânia, vive com menos de um euro por dia, informa Ásianews. O aumento do preço da gasolina (mais de 500 por cento) desencadeou uma onda de protestos e manifestações. Todavia o país é rico de poços de gás, equivalentes a mais de 600 milhões de barris de crude, muito cobiçados pela China, Rússia e Índia.
Os preços, no último ano, sofreram aumentos cada vez mais insuportáveis. O maior exportador mundial de arroz tem hoje crianças desnutridas. a antiga capital, Yangoon, está às escuras. É preciso fazer filas de mais de uma hora para conseguir dois baldes de água potável.
a população em geral passou de três refeições diárias a duas e, agora, a uma. O sistema sanitário está em colapso e o escolar é quase inexistente. Cerca de um terço do salário é gasto no custo dos transportes para se deslocar para o trabalho. a marcha de protesto dos monges, que deu origem às grandes manifestações, é o símbolo da denúncia deste custo exagerado dos transportes.
Não obstante este cenário, o líder da Junta Militar, Than Shwe, celebrou o casamento da filha, em Novembro último, à grande e à francesa. Seis colares de diamantes de raro tamanho, cabelos entrançados de diamantes e outros sinais ostentados escandalosamente pela noiva.