O Enviado especial das Nações Unidas para a Luta contra a Tuberculose, Jorge Sampaio, defendeu o reforço dos trabalhadores de saúde para o combate da pandemia que, em 2005, vitimou 1. 7 milhões de pessoas
O Enviado especial das Nações Unidas para a Luta contra a Tuberculose, Jorge Sampaio, defendeu o reforço dos trabalhadores de saúde para o combate da pandemia que, em 2005, vitimou 1. 7 milhões de pessoasNão é possível levar à frente este combate nos países em desenvolvimento sem termos um reforço muito grande dos trabalhadores de saúde, englobando nestes técnicos, enfermeiros, médicos, que têm como função levar à prática todos os mecanismos de prevenção, combate e seguimento dos doentes, afirmou no aeroporto internacional da Madeira.
O antigo presidente da República adiantou que sem o reforço dos serviços de saúde à escala mundial é difícil implementar as políticas correctas. Convidado a participar no Conselho informal dos ministros do Desenvolvimento, naquela reunião autónoma, assinalou que faltam quatro milhões de trabalhadores dos serviços de saúde em todo o mundo.
Se este reforço não se verificar, será difícil cumprir as metas do desenvolvimento do milénio, nomeadamente no que diz respeito à tuberculose. Jorge Sampaio referiu ainda necessidade absoluta de coordenação dos programas a nível nacional de luta contra a tuberculose, de modo a que todos aqueles que intervêm tenham a perspectiva de estar a trabalhar para o mesmo objectivo.