O bispo auxiliar de Lisboa defendeu uma espiritualidade de comunhão nas Igrejas locais apontando princípios que devem ser aplicadosO bispo auxiliar de Lisboa defendeu uma espiritualidade de comunhão nas Igrejas locais apontando princípios que devem ser aplicadosSem espiritualidade de comunhão (entre Igrejas) o que se faz são exercícios soltos, salientou Carlos azevedo. Em matéria de transmissão da fé o problema não está nos documentos (da Igreja), está na nossa rotina, no marasmo, em romper com o modelo já conhecido. aliás, na opinião do bispo auxiliar de Lisboa, a maioria do povo de Deus não está interessado na formação mas na religiosidade.
apontou a oração, a promoção vocacional, novas formas de cooperação, a animação e formação do povo de Deus e a partilha de bens como os princípios que levam as Igrejas da comunhão (entre Igrejas locais que fazem parte de uma mesma Igreja universal) à cooperação.
O prelado manifestiou mesmo o seu descontentamento que haja tanta dificuldade para pôr em prática os documentos da Igreja. Na sua opinião não podemos queixar-nos (que as coisas estão mal) e depois ter pouca capacidade de arregaçar as mangas e dizer: Vamos a isto.
Carlos azevedo apontou que há muitos modos de servir a missão, com lucidez e ousadia.com abertura humilde aos outros, cada Igreja local possa discernir gestos que dêem corpo à comunhão.
a Igreja nasce e existe como lugar de comunhão e testemunho. a partir destes dois conceitos, Carlos azevedo defendeu a importância do testemunho enquanto base de qualquer acção missionária. aliás ninguém fica dispensado de ser missionário. É o testemunho – defendeu o prelado – que atinge todos, até mesmo o acamado que dá testemunho nessa situação.
É então na eucaristia que se faz comunhão. Na Igreja, a comunhão não é uniformidade, acontece de modo sinfónico. Ou seja, as diversas Igrejas locais fazem parte de uma Igreja em que há unidade na diversidade. Outro dos conceitos importantes é a Trindade uma vez que a eucaristia é realizada à luz do ministério trinitário.