Os enfermeiros e técnicos de apoio da saúde pública da Guiné-Bissau iniciaram hoje, 3 de Setembro, uma greve de três dias. Exigem o pagamento dos salários em atraso e melhores condições de trabalho
Os enfermeiros e técnicos de apoio da saúde pública da Guiné-Bissau iniciaram hoje, 3 de Setembro, uma greve de três dias. Exigem o pagamento dos salários em atraso e melhores condições de trabalho a greve tem como objectivo pressionar o governo a entrar em negociações, disse arlindo Quadé, da direcção do Sindicato dos Enfermeiros, Técnicos e afins (Sinetsa). O sindicato pretende resolver as exigências do pessoal de apoio médico, nomeadamente o pagamento de salários em atraso.
a greve começou às zero horas de hoje, 3 de Setembro, e deverá prolongar-se até quarta-feira. Será repetida quantas vezes forem necessárias , caso não haja resposta do governo às reivindicações. O Sinetsa exige o pagamento de quatro meses de salários em atraso, pagamento de horas extraordinárias pela operação de combate à cólera no ano 2005 e outras reivindicações.
O director-geral do hospital Simão Mendes, em Bissau, agostinho Semedo, afirmou que a paralisação não está a afectar os serviços. Para o director-geral a greve dos enfermeiros não é legítima . Os procedimentos legais não foram respeitados.