as contas do Santuário de Fátima referentes a 2006 ainda não foram publicadas por falta de regulamentação da legislação fiscal, ao abrigo da nova Concordata
as contas do Santuário de Fátima referentes a 2006 ainda não foram publicadas por falta de regulamentação da legislação fiscal, ao abrigo da nova Concordata Estamos numa certa indefinição a nível fiscal , afirmou o reitor do Santuário à agência Lusa. Luciano Guerra, lamenta que o Estado ainda não tenha regulamentado os diplomas legais que gerem a relação da Igreja com os impostos.
agora, o Santuário tem de dividir muito bem a zona comercial e religiosa e não se sabe ainda muito bem que impostos se vão pagar . assim, só quando a lei for regulamentada e soubermos com precisão o que temos de pagar será mais fácil publicar as contas da instituição.
Luciano Guerra não está muito satisfeito com a actuação da Direcção Geral de Impostos pois estamos a ser prejudicados porque nalguns casos há indefinições e algumas possíveis contradições no tratamento da Igreja pela máquina fiscal que já cobrou descontos nos rendimentos de capitais apesar de não existir regulamentação desta matéria.
Penso que os depósitos feitos pela Igreja devem render para a Igreja mas acho muito bem que os rendimentos de actividades comerciais paguem impostos , afirmou Luciano Guerra. Em 2005, o Santuário de Fátima apresentou prejuízos de 3,7 milhões de euros devido aos custos de construção da nova Igreja da Santíssima Trindade.