Da peregrinação que é dedicada aos migrantes (antes emigrantes, agora também imigrantes) desde os anos 60, Luciano Guerra assinala que são “imigrantes” os cinco milhões que visitam anualmente o Santuário
Da peregrinação que é dedicada aos migrantes (antes emigrantes, agora também imigrantes) desde os anos 60, Luciano Guerra assinala que são “imigrantes” os cinco milhões que visitam anualmente o Santuário O Santuário de Fátima vive diariamente este fenómeno das migrações, com peregrinos de cor, mais branca ou mais escura, e rodeados de muitas crianças. Na construção da igreja da Santíssima Trindade, todos os sábados de manhã, irmãos nossos prescindem de uma parte do seu descanso semanal para poderem enviar um salário mais alegre às suas famílias , escreve o reitor do Santuário no número de agosto do jornal Voz da Fátima .
E lembra que no dia 13 de agosto de 1917, apareceu na aldeia de aljustrel o administrador do concelho, um migrante especial que sequestrou os videntes durante três dias .
as migrações aponta o monsenhor criam trocas que questiona: Que acontecerá a Portugal e à Europa se continuar o actual ritmo de imigração? Quem ganha? Quem perde? . a resposta é difícil mas Luciano Guerra fala de um saldo positivo para ambos os lados.
No seu editorial desafia os leitores a pensar o futuro religioso da Europa. Noutros tempos a palavra de ordem podia chamar-se Cruzada. Em nossos dias, di-la-emos em dois termos complementares: diálogo com os de fora, na fidelidade com os de dentro .