a Espanha vai abrir escolas de formação profissional na Guiné-Bissau de forma a desencorajar a emigração clandestina
a Espanha vai abrir escolas de formação profissional na Guiné-Bissau de forma a desencorajar a emigração clandestina É um drama o que está acontecer. as máfias aproveitam-se dos jovens e as mães e as autoridades do vosso país não podem permitir que isso aconteça, por uma questão da dignidade do Estado mas também dos Direitos Humanos , salientou o ministro do Trabalho e assuntos Sociais espanhol.
Jesus Capiton considera que a única forma de atacar o problema é dar alternativas aos jovens para se formarem nos seus respectivos países, podendo depois ser incluídos em programas sazonais de contratação de mão-de-obra. Por isso, a Espanha vai apostar no financiamento de escolas de formação profissional.
Enquanto não estiverem abertas as escolas de formação profissional, o governo de Madrid irá prosseguir e intensificar o repatriamento dos clandestinos que tentem entrar em Espanha e encorajar a entrada legal de cidadãos africanos no seu território, sublinhou o ministro espanhol.
Cinco mil guineenses vivem legalmente em Espanha e mais de quatro mil trabalham e descontam para caixa da segurança social. Segundo o
ministro do Trabalho da Espanha, Madrid triplicou nos últimos três anos as doações financeiras que faz aos países da costa ocidental da africa, principal foco de emigração clandestina, e é o primeiro doador europeu da Guiné-Bissau.