O presidente da RENaMO, afonso Dhlakama, do maior partido da oposição em Moçambique, acusou a comunidade internacional de “silêncio cúmplice”. Em causa a alegada partidarização do Estado pela FRELIMO
O presidente da RENaMO, afonso Dhlakama, do maior partido da oposição em Moçambique, acusou a comunidade internacional de “silêncio cúmplice”. Em causa a alegada partidarização do Estado pela FRELIMOEstranhamente, a comunidade internacional tem mantido um silêncio cúmplice diante desta situação, afirmou Dhlakama. O líder da RENaMO tem consciência da importância que o apoio da comunidade internacional representa no nosso orçamento do Estado, mas também temos a responsabilidade de exigir uma maior justiça e equidade na sua aplicação . São os doadores internacionais que financiam directamente 50 por cento do orçamento do estado.
Para o líder da oposição moçambicana, a governação do actual presidente da República, armando Guebuza, tem sido caracterizada pela partidarização do estado, exclusão social e pela ausência de uma política nacional de enquadramento dos jovens recém-formados. ao falar no Conselho Nacional da RENaMO, reunido na Beira, desde 5 de agosto, insurgiu-se contra a indiferença da comunidade internacional.
Dhlakama receia o cansaço dos eleitores nas próximas eleições provinciais, agendadas para 16 de Janeiro de 2008. apelou aos militantes do seu partido para motivarem o eleitorado a recensear-se e a participar no escrutínio. além das eleições para as assembleias provinciais, Moçambique terá também eleições autárquicas em 2008 e gerais (presidenciais e legislativas), em 2009.