Dezenas de pessoas marcharam em Caracas, do Parque Cristal até à Comissão Nacional de Telecomunicações, em El Rosal. a manifestação apoiou a RCTV, o mais antigo canal de televisão venezuelano
Dezenas de pessoas marcharam em Caracas, do Parque Cristal até à Comissão Nacional de Telecomunicações, em El Rosal. a manifestação apoiou a RCTV, o mais antigo canal de televisão venezuelanoMais de 150 emissoras de rádio venezuelanas não viram a sua licença renovada nem negada pelo estado, denunciou Oscar Pérez, porta-voz do Comando Nacional da Resistência (CNR). Os manifestantes, entre eles vários emigrantes lusos com bandeiras de Portugal, responderam a um apelo do CNR, o grupo mais radical da oposição venezuelana.
Protestaram contra uma possível reforma da lei de exercício do jornalismo e alegadas pressões do governo a jornalistas e às operadoras de televisão por cabo no país. Os manifestantes entregaram um documento à Comissão Nacional de Telecomunicações, em que afirmam a sua oposição a uma eventual extensão à imprensa escrita da Lei de Responsabilidade Social em Rádio e Televisão.
Os manifestantes contestaram as alegadas pressões sobre a Câmara Venezuelana de Televisão por assinatura para suspender as transmissões da RCTV, o mais antigo canal de televisão do país. O canal reapareceu a 16 de Julho último, no sistema de televisão por cabo e satélite da Venezuela, sob o nome de RCTV-Internacional, 49 dias depois de ser impedida de emitir em sinal aberto.
Por decisão de Hugo Chávez não foi renovada a licença à RCTV, por a considerar um canal golpista . O Supremo Tribunal de Justiça ordenou a entrega dos equipamentos de retransmissão à TVes, o novo canal estatal.