Bruxelas aposta no envolvimento de crianças e jovens para “suprimir as discriminações, assegurar uma igualdade de tratamento e oportunidades”
Bruxelas aposta no envolvimento de crianças e jovens para “suprimir as discriminações, assegurar uma igualdade de tratamento e oportunidades” a União Europeia e a não discriminação é o título de um concurso lançado esta semana, para comemorar o ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos, que decorre este ano.
Crianças e adolescentes, dos 12 aos 18 anos, dos 27 países que formam a União Europeia (UE) são convidados a elaborar um cartaz alusivo à não discriminação na União. O concurso lançado pelo vice-presidente da Comissão Europeia, responsável pela justiça, liberdade e segurança, Franco Frattini, destina-se a sensibilizar os jovens cidadãos europeus para as acções da UE neste domínio.
Suprimir as discriminações, assegurar uma igualdade de tratamento e oportunidades aos cidadãos e aos residentes na União Europeia – em especial aos mais jovens – constituem objectivos comuns da União e dos seus Estados-Membros. Dizer não às discriminações é afirmar um valor fundamental da Europa, é um combate de todos os dias, afirmou Frattini, na apresentação do projecto.
E insistiu: É por isso que, no âmbito deste concurso, e na altura em que a União Europeia vai festejar os seus 50 anos, proponho aos jovens que trabalhem em equipa sobre o tema da não discriminação, para que estejam bem preparados para defender e fazer valer este princípio.
Segundo o regulamento, os jovens que decidirem participar no concurso devem conceber um cartaz alusivo à ideia da não discriminação na União Europeia. Os participantes serão depois divididos em duas categorias – segundo as suas idades (12-14 anos e 15-18 anos) – e deverão constituir equipas de, pelo menos, quatro jovens.
a nível nacional, as obras serão objecto de uma primeira selecção e as três equipas premiadas de cada faixa etária serão convidadas a participar em 20 de Novembro, Dia Internacional dos Direitos da Criança, numa cerimónia de entrega de prémios organizada em cada país. Em Portugal, a parte logística do concurso está sob responsabilidade da Oikos – Cooperação e Desenvolvimento.