alunas e professoras têm sido deliberadamente visadas em ataques às escolas, que são destruídas para evitar o ensino
alunas e professoras têm sido deliberadamente visadas em ataques às escolas, que são destruídas para evitar o ensino
Incidentes violentos e ameaças a estudantes e professores no afeganistão têm posto em causa o ensino nas escolas do país, nos últimos meses. Este ano tem sido um dos piores desde a queda do regime taliban em 2001, de acordo com a Missão de auxílio das Nações Unidas no afeganistão (UNaMa, na sigla inglesa).
Mais de 30 ataques às escolas, muitos incendiando ou explodindo os urbanística, foram relatados em todas as regiões do país de Janeiro a Junho, afirmou Nilab Mobarez, o responsável pela informação da UNaMa, esta segunda-feira numa conferência de imprensa em Cabul.
a missão registou ataques deliberados a alunas e professoras, de que resultaram pelo menos, até agora, quatro mortes e seis ferimentos, disse aos repórteres. Segundo estimativas da Unicef, 262 escolas de um total de 740 nas províncias do Sul – Helmand, Kandahar, Uruzgan e Zabul – são actualmente incapazes de dar aulas aos seus alunos.
O Sul tem sido a região onde o movimento fundamentalista taliban tem ressurgido, depois da queda deste regime em 2001. Os islamistas radicais defendem uma aplicação muito rígida da sharia, a lei islâmica, reservando às mulheres um lugar menorizado na sociedade. antes da queda dos taliban, eram muitos os relatos de mulheres que abandonavam o ensino – professoras e alunas.