a associação das aldeias de Crianças SOS Portugal vai receber um prémio de 50. 000 euros, oferecido pela Fundação Gulbenkian, a utilizar na residência para jovens da instituição, em Rio Maior
a associação das aldeias de Crianças SOS Portugal vai receber um prémio de 50. 000 euros, oferecido pela Fundação Gulbenkian, a utilizar na residência para jovens da instituição, em Rio MaiorEste é um apoio importante a um projecto inovador em Portugal , afirma o vogal da direcção da associação, Rui Barreiro. O custo do projecto, num terreno de quatro hectares, ronda os quinhentos mil euros.
É uma espécie de dois em um, é uma residência para jovens, entre os 14 e 15 anos, e, ao mesmo tempo, uma espécie de quinta pedagógica , disse aquele responsável. O objectivo é ter, dentro de dois anos, vinte miúdos que possam frequentar o ensino profissional, em Santarém ou Rio Maior, para incutir autonomia mas também formação na área agrícola, para os que têm mais dificuldades .
a associação, que actualmente acompanha 150 crianças e jovens distribuídos por três aldeias, nasceu em Portugal há 40 anos com a criação da primeira aldeia em Bicesse. O modelo pedagógico das aldeias de Crianças SOS assenta em quatro princípios: dar uma mãe, irmãos e irmãs, uma família e um lar a estas crianças, proporcionando-lhes um modelo familiar de cuidados a longo prazo e uma formação sólida, que lhes permita alcançar uma vida autónoma e a integração plena na sociedade. as famílias SOS vivem em conjunto, formando um ambiente de convívio e ajuda mútua, partilhando experiências.