a associação Portuguesa de famílias Numerosas (aPFN) defende um maior apoio financeiro às famílias como forma de travar o défice demográfico em Portugal
a associação Portuguesa de famílias Numerosas (aPFN) defende um maior apoio financeiro às famílias como forma de travar o défice demográfico em PortugalO primeiro-ministro anunciou no Parlamento um programa de apoio à família e à natalidade, aumentando o abono de família para as crianças e criando uma nova prestação de apoio à gravidez. as grávidas passarão a ter direito a seis meses de apoio financeiro adicional e o abono de família será duplicado nos segundos e terceiros anos de vida para os segundos filhos e triplicado para os terceiros e seguintes.
Estas medidas mostram na prática que o primeiro-ministro está preocupado com o défice demográfico, mas são medidas de emergência que têm que ser aprofundadas, disse à agência Lusa, Fernando Ribeiro e Castro, presidente da aPFN, congratulando-se por demonstrarem um apoio crescente às famílias numerosas.
O presidente da aPFN considera que são necessários fortes apoios financeiros às famílias para que estas sintam que tem condições não apenas de ter os filhos, mas de os criar. Traduzido na prática seria um aumento ainda maior dos abonos, um sistema fiscal que não seja frontalmente contra a família ou a indexação das pensões de reforma ao número de filhos, defende Fernando Ribeiro e Castro.
Este responsável defende a aplicação do modelo francês em Portugal. É preciso que os apoios financeiros às famílias lhes permitam decidir livremente se querem colocar os filhos em creches, se se querem desempregar ou trabalhar em part-time para tomar conta deles, como acontece na Europa onde as famílias são fortemente apoiadas.