a Cáritas continuará a empenhar-se por ser mediação, no sentido de fazer ouvir a voz dos mais marginalizados
a Cáritas continuará a empenhar-se por ser mediação, no sentido de fazer ouvir a voz dos mais marginalizadosEugénio Fonseca defende que o governo português deve criar condições para que se recupere o tempo perdido no alcance destas metas. Os Objectivos do Milénio, que almejam a redução da pobreza e a integração dos que se encontram em situação de exclusão foram traçados em Lisboa.
ao primeiro-ministro, a propósito da Presidência Portuguesa da União Europeia, o responsável assinala que, as preocupações nestas matérias não se têm reflectido nas actuações políticas, na disponibilização de meios e num aberto e consistente debate político. Refere ainda Eugénio Fonseca que há uma carência de energia política, que se reflecte tanto na falta de debate e de pressão públicos, como nas forças de grupos de interesses nos níveis estatal e europeu.
Outra ameaça para a estratégia da inclusão vem do aumento do racismo, e da xenofobia, que vitimizam os que pedem asilo, os imigrantes, especialmente os indocumentados, os ciganos e outras minorias étnicas, que não devidamente acolhidos e integrados geram pobreza e acentuam os problemas de exclusão social. Por isso defende que as estratégias anti-pobreza necessitam, por isso, de consolidar os direitos de igualdade das minorias, determinar e afrontar o impacto do racismo e da descriminação nas condições de vida das minorias.