O conselho permanente da Conferência Episcopal Portuguesa reúne terça-feira, 10 de Julho e, na ordem de trabalhos, muitos descontentamentos em relação ao governo
O conselho permanente da Conferência Episcopal Portuguesa reúne terça-feira, 10 de Julho e, na ordem de trabalhos, muitos descontentamentos em relação ao governo a notícia do jornal Público adianta os temas que estarão em análise e que têm motivado algum descontentamento por parte da Igreja. Solidariedade, comunicação social, educação, segurança social, capelanias hospitalares e prisionais e aplicação da Concordata não estão a correr bem no diálogo com o executivo.
a Conferência Episcopal Portuguesa pode mesmo convocar uma assembleia extraordinária sobre estes temas. Ou, publicar uma nota pastoral, que daria expressão pública ao seu mal-estar . Os prelados já pediram uma audiência do primeiro-ministro para debater alguns dos temas mas, até agora, não obtiveram resposta.
O padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), diz que este organismo tem muitas preocupações , nomeadamente os aTL que correm o risco de encerrar. Em causa está o direito dos pais a escolher entre a resposta pública do prolongamento do horário escolar ou a resposta dos aTL .
Quem se quer atingir com a nova lei? , pergunta um responsável ligado à estrutura da Conferência Episcopal, segundo o diário. a lei parece que está feita para atingir a SIC e a Igreja, nomeadamente a Rádio Renascença . Uma das possibilidades para contornar a lei do sector, (30 por cento de capital que um mesmo proprietário) seria a de vender a RFM à Conferência Episcopal Espanhola. É óbvio que isto não é solução, mas o que o Governo quer fazer também não nos agrada , diz este responsável.