Falta de fundos leva agência a sair do país, deixando para trás 150 mil deslocados sem apoio
Falta de fundos leva agência a sair do país, deixando para trás 150 mil deslocados sem apoioOs deslocados timorenses deixaram de contar com o apoio do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), por este estar sem fundos, colocando um ponto final em 14 meses de auxílio vital a cerca de 150 mil pessoas refugiadas em zonas montanhosas e fora das cidades.
Estes deslocados abandonaram as áreas urbanas, em particular a capital Díli, por causa da violência que eclodiu no ano passado, com sectores militares a sublevarem-se contra a autoridade do Governo e do Presidente, à época sob as mãos de Mari alkatiri e Xanana Gusmão, respectivamente.
a última equipa de funcionários internacionaos aCNUR tem saído do país, ficando para trás apenas um pequeno núcleo, constituído por timorenses, com a missão de formar novos trabalhadores da organização, que poderão completar essa formação noutros campos de refugiados na Ásia e África ocidental.
Nos primeiros três meses que se seguiram à violência de abril e Maio 2006, a agência ajudou a milhares de pessoas em acampamentos temporários, que tinham sido instalados nos arredores de Díli. Na altura, pelo menos 25 morreram e 150 mil abandonaram as suas casas.