O director global da actionaid, desafiou Portugal a promover a participação da sociedade civil nas políticas de luta contra a fome em África
O director global da actionaid, desafiou Portugal a promover a participação da sociedade civil nas políticas de luta contra a fome em ÁfricaPortugal tem um papel no âmbito da presidência da UE, porque vai organizar a cimeira UE/África, afirmou Francisco Sarmento. Segundo este responsável daquela Organização Não-Governamental (ONG) Portugal pode utilizar a cimeira para fazer com que as políticas europeias relativamente às ajudas na luta contra a fome em África tenham uma forte participação da sociedade civil.
O envolvimento da sociedade civil na luta contra a fome é então uma meta importante e Portugal pode desempenhar um papel importante, defende a ONG. No conjunto dos PaLOP, a situação da fome é particularmente grave, disse Francisco Sarmento.
O Brasil – adianta aquele responsável – está a desenvolver políticas de luta contra a fome que só são diferentes porque têm a participação da sociedade civil. De acordo com dados oficiais relativos a 2006, Moçambique tem 44 por cento da população subnutrida, seguido da Guiné-Bissau (39 por cento), angola (35 por cento) e São Tomé e Príncipe (10 por cento). Não existem dados relativos à situação em Cabo Verde.
a actionaid é uma organização não-governamental britânica de luta contra a pobreza, criada em 1972 e que trabalha actualmente em 42 países mais desfavorecidos.