Os ministros da Educação dos países africanos de língua Oficial Portuguesa pediram ao Banco Mundial e à Fundação Calouste Gulbenkian para distribuí­rem materiais escolares pelas crianças da Guiné
Os ministros da Educação dos países africanos de língua Oficial Portuguesa pediram ao Banco Mundial e à Fundação Calouste Gulbenkian para distribuí­rem materiais escolares pelas crianças da GuinéEm declaração conjunta que assinaram no final do seminário Como vencer os desafios da educação nos PaLOP (Países africanos de Língua Oficial Portuguesa), que decorreu durante três dias em Lisboa, na Gulbenkian, os ministros declaram a sua solidariedade à Guiné-Bissau. No texto solicitam ao Banco Mundial e àquela Fundação o apoio explícito e urgente na obtenção e distribuição gratuita de materiais didácticos (cadernos, canetas, lápis, livros) para os alunos do ensino primário.
Segundo refere a Lusa, os ministros recomendam que se redimensionem as práticas pedagógicas e científicas do ensino do português nos seus países e que se modernizem os sistemas educativos. aconselham políticas sócio-educativas que permitam a sustentabilidade sistémica (interdisciplinar e interdependente).
a declaração conjunta, assinada pelos ministros da Educação de angola (antónio Burity da Silva Neto), Cabo Verde (Filomena Martins), Guiné-Bissau (Brum Sitna Namone), Moçambique (aires Bonifácio ali) e São Tomé e Príncipe (Maria de Fátima almeida), refere a necessidade de criar um grupo de trabalho que permita a reflexão periódica para troca de experiências, conhecimentos e competências das suas realidades educativas.