Habitantes em cidades africanas e asiáticas serão o dobro em 2030. é preciso actuar agora, avisa Fundo das Nações Unidas
Habitantes em cidades africanas e asiáticas serão o dobro em 2030. é preciso actuar agora, avisa Fundo das Nações UnidasUma revolução do pensamento. Os números do Situação da População Mundial – que Fátima Missionária antecipou ontem, relativamente a Portugal – demonstram a necessidade de reflectir sobre o desenvolvimento sustentável, argumentam as Nações Unidas num comentário ao estudo divulgado ontem pelo Fundo para a População deste organismo internacional (UNFPa, na sigla inglesa).
Os dados mostram que os habitantes em cidades africanas e asiáticas serão o dobro em 2030, aumentando 1,7 mil milhões de pessoas, um número massivo que obriga a direccionar esforços para ajudar os pobres neste crescimento urbanístico.
a fuga dos campos para as cidades – e consequente abandono do sector primário, que é fonte de sobrevivência e principal actividade económica em muitos destes países – obrigará os governos a procurarem uma reconversão do tecido sócio-económico para a qual não estarão preparados. Daí a revolução de pensamento, que se necessita.
O que acontecer nas cidades de África e Ásia e outras regiões dará forma ao nosso futuro comum, afirmou o director executivo do UNFPa, Thoraya ahmed Obaid. Temos de abandonar o preconceito que resiste à urbanização e actuar agora para começar um esforço global concertado que ajude as cidades a espoletar o crescimento económico e a resolver os problemas sociais.
Os governos devem por isso estar preparados para esse crescimento, para retirar vantagens do mesmo. Os líderes necessitam de ser pró-activos.