as famílias de duas dezenas de crianças, confiadas a uma instituição de Bagdad, estão indignadas ao descobrirem que estas estão gravemente mal alimentadas e abandonadas sem cuidados
as famílias de duas dezenas de crianças, confiadas a uma instituição de Bagdad, estão indignadas ao descobrirem que estas estão gravemente mal alimentadas e abandonadas sem cuidadosVinte e quatro crianças dos três aos 15 anos, quase todas afectadas de deficiência mental, foram encontradas nuas numa divisão escura e sem janela, por soldados americanos e iraquianos, num orfanato de Bagdad. Várias destas crianças estavam amarradas à cama, apesar de se encontrarem demasiado enfraquecidas, e quase não se seguravam de pé depois de libertadas.
Numa outra divisão, os soldados descobriram reservas de alimentos e vestuário que deveriam ter sido dados às crianças. Três mulheres, que se faziam passar por ajudantes, e dois homens – o director e o guarda do orfanato – estavam presentes quando chegaram os soldados.
Esta descoberta enfureceu os familiares das crianças. Se isto se passasse num país normal, eu poria o caso em tribunal contra estes criminosos, disse o pai de dois internados. Este pai, que pediu o anonimato, há dois anos que se tinha ausentado de Bagdad.
Estão já em curso investigações ordenadas pelo primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, e pelo ministro do trabalho, lê-se num comunicado do governo tornado público a semana passada.
a UNICEF, agência das Nações Unidas para a infância, exortou o governo iraquiano a ter em conta a situação das crianças órfãs e vulneráveis no Iraque.
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