O presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz defendeu a abolição da pena de morte
O presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz defendeu a abolição da pena de morte a sociedade moderna tem todos os meios para tornar inofensiva uma pessoa que tenha cometido um delito e por isso não há, em absoluto, necessidade da pena de morte, afirmouo cardeal Renato Martino.
Numa iniciativa promovida pela Comunidade católica de Santo Egídio, sob o tema africa for life, que reúne ministros da Justiça de 17 países africanos, o purpurado salientou que a pena de morte não serve para reeducar o culpado, sendo que a pena para o crime deve ter em vista a reinserção na sociedade.
Em 2006, 91 por cento das execuções tiveram lugar em apenas seis países: China, Irão, Iraque, Sudão, Paquistão e EUa. Em todo o mundo são 50, os países que ainda não aboliram a pena de morte.
Os presidentes das instituições da União Europeia e do Conselho da Europa deverão assinar em Lisboa, a 9 de Outubro, durante a presidência portuguesa, uma declaração conjunta que estabelece o Dia europeu contra a pena de morte. Esta data deverá ser assinalada a 10 de Outubro.