O amor pela Missão começou há trinta anos, numa festa como esta. Hoje, agora padre, o missionário Fernando Carneiro presidiu à celebração eucarística da Festa de Nossa da Consolata
O amor pela Missão começou há trinta anos, numa festa como esta. Hoje, agora padre, o missionário Fernando Carneiro presidiu à celebração eucarística da Festa de Nossa da ConsolataVim à festa com a minha mãe (tal como hoje) e fui apresentado ao padre Carreira, na altura superior da Comunidade de Águas Santas. Na homilia da eucaristia da Festa de Nossa Senhora da Consolata, o missionário Fernando Carneiro, a trabalhar há seis anos em Moçambique, contou aos fiéis como nasceu o seu amor pela missão e pela Consolata. Nesta celebração quero dar graças a Deus pelo dom da minha vocação missionária, frisou.
a eucaristia acabou por ser celebrada no ginásio devido ao receio da chuva. Na homilia, assinalou que não se pode ir para a missão sem levar Cristo consigo, referindo-se também à atitude missionária de Maria, aquando da sua visita à prima Isabel. E este Deus que queremos levar aos povos mais distantes é misericordioso, apontou. Uma misericórdia que é consolação, para os que se encontram ligados à Consolata.
O sacerdote apontou as três grandes preocupações com que se deparam os missionários em Moçambique. a primeira é a saúde: uma alta taxa de mortalidade infantil (120 por mil) e uma esperança de vida média de 40 anos. a par disso, a SID a que atinge actualmente 30 por cento da população e muitos morrem diariamente. E nós como Igreja não estamos a fazer muito, referiu salientando que é também necessário pessoal com especialização médica.
a educação é outra das grandes áreas em que actuam os missionários da Consolata. Estão a colaborar no ensino pré-escolar, secundário e universitário já que o estado é responsável pelos sete anos de escolaridade obrigatória. as escolinhas, assim designadas as pré, são a grande aposta. a evangelização em Moçambique faz-se hoje com o apoio de uma Igreja local viva e ministerial. Ou seja, a animação das comunidades é da responsabilidade de catequistas e outros leigos uma vez que temos 34 capelas na comunidade e um padre só. E quando se desloca à comunidade para aí celebrar, a ocasião é aproveitada para formação, convívio pelo que lá, o padre vai e fica o dia inteiro. Uma situação que é diferente da vivida em Portugal onde os sacerdotes celebram várias eucaristias em diferentes comunidades.