O Papa dirigiu uma saudação ao grupo de peregrinos portugueses que se encontrava na Praça de São Pedro, esta quarta-feira, evocando Santo antónio
O Papa dirigiu uma saudação ao grupo de peregrinos portugueses que se encontrava na Praça de São Pedro, esta quarta-feira, evocando Santo antónioamados peregrinos de língua portuguesa, uma saudação afectuosa a todos os presentes, nomeadamente ao grupo vindo de Lisboa – cidade-berço de Santo antónio, cuja festa hoje celebramos. a vossa vinda a Roma vos confirme na fé santa e segura, que nele ardia e iluminava, fazendo aparecer a Igreja aos olhos de vossos familiares e amigos como veículo da salvação de Cristo. Por Ele e n’Ele, a todos abençoo.
Bento XVI exortou a ler a história da Igreja sem aí procurar escândalos ou sensacionalismos a todo o custo, mas sim contemplando na história os sinais do amor de Deus e as suas grandes obras para a salvação dos homens.
Evocando a figura de Eusébio de Cesareia, que viveu no tempo do imperador Constantino, no século IV, o Santo padre refere que esta personagem interpela os crentes de todos os tempos e leva-nos a interrogarmo-nos: Qual é a nossa atitude perante os acontecimentos da Igreja? Simples curiosidade, busca do sensacional, ou antes uma atitude cheia de amor, aberta ao mistério, de quem – pela fé – sabe poder reencontrar na história da Igreja os sinais do amor de Deus e as grandes obras de salvação que Ele realizou.
O Pontífice convidou os fiéis a contemplar Deus em acção na história, para a salvação dos homens que ele chama à conversão. Perante um tal amor de Deus, não podemos ficar inertes.