Portugal deve colocar na agenda Europeia a defesa intransigente dos Direitos Humanos dos Imigrantes
Portugal deve colocar na agenda Europeia a defesa intransigente dos Direitos Humanos dos ImigrantesUma vez que a imigração é uma prioridade da Presidência Portuguesa da União Europeia, a Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) apela a que Portugal coloque na agenda Europeia a defesa intransigente dos Direitos Humanos dos Imigrantes, incluindo os dos Irregulares, bem como a ratificação da Convenção das Nações Unidas.
Para este organismo laical da Igreja, com este apelo julga interpretar o sentimento da generalidade das organizações presentes na sociedade portuguesa, e pretende contribuir para a construção de uma Europa mais solidária. Para sustentar esta afirmação, a CNJP endereçou uma carta, onde pretendia conhecer e dar a conhecer a posição do Governo, dos partidos políticos e dos parceiros sociais sobre os Direitos Humanos dos Imigrantes Irregulares e sobre a ratificação da Convenção das Nações Unidas sobre a matéria.
ao apelo responderam o provedor de Justiça, os ministro dos Negócios Estrangeiros e da administração Interna, o PCP, a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-IN) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Segundo a CNJP, das respostas recebidas ressalta claro que todos se manifestaram a favor do reconhecimento dos Direitos Humanos dos Imigrantes Irregulares. E exemplifica-se com o lamento de Nascimento Rodrigues, o provedor da Justiça, que lamentou mesmo não receber dos imigrantes ou das suas associações mais queixas ou reclamações, que lhe permitissem, eventualmente, adoptar outras iniciativas a favor dos imigrantes.