as crianças oriundas de famílias desfavorecidas apresentam um atraso educativo de 12 meses aos três anos de idade, adianta um estudo divulgado em Londres
as crianças oriundas de famílias desfavorecidas apresentam um atraso educativo de 12 meses aos três anos de idade, adianta um estudo divulgado em Londres a investigação levada a cabo com crianças britânicas de ambos os sexos nascidas entre 2000 e 2002, indica que os filhos de pais com mais qualificações apresentam, aos três anos, um maior desenvolvimento do que os filhos de pais com menos estudos. Os especialistas avaliaram o conhecimento das crianças quanto à linguagem, cores, letras, números, tamanhos e formas.
Os filhos de trabalhadores mais qualificados manifestaram um maior desenvolvimento, de até dez meses, no seu vocabulário, quando comparadas com crianças cujos pais possuem menos estudos. Esta diferença chega aos 12 meses no que se refere ao conhecimento das cores, das letras, números, tamanhos e formas.
O estudo do Centro de Estudos da Universidade de Londres, revelou, ainda, que as meninas mostraram um melhor rendimento que os rapazes, com uma vantagem de três meses.
Este é a primeira investigação efectuada com crianças tão pequenas já que, no passado, havia sido demonstrado que crianças oriundas de famílias desfavorecidas apresentavam um menor desenvolvimento educativo entre os cinco e os sete anos.
a responsável pelo estudo, Heather Joshi estes resultados podem ser explicados com o facto das mães trabalharem pelo que recebem menos estímulos fora de casa, como por exemplo nos infantários.