é preciso uma nova “percepção” do fenómeno da emigração porque ainda há uma “visão administrativa” das comunidades portuguesas
é preciso uma nova “percepção” do fenómeno da emigração porque ainda há uma “visão administrativa” das comunidades portuguesas a Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM) defende, que a evolução económica e social de Portugal, dos países da Europa e do Mundo fazem do fenómeno migratório português uma realidade em grande mutação, ao nível dos espaços, lugares, fluxos e errâncias .
Na mensagem do 10 de Junho, assinada por antónio Vitalino, bispo de Beja e presidente das Comissão Episcopal da Mobilidade Humana é defendida uma nova percepção do fenómeno migratório e de respostas orgânicas e adequadas, até agora ausentes, o que tem feito persistir uma visão ainda muito administrativa das comunidades portuguesas e dos novos emigrantes deste milénio .
Temos consciência de que precisamos de trilhar novos caminhos de sensibilização, acompanhamento e diálogo entre as Igrejas, de cooperação eclesiástica, para uma efectiva participação cívica e religiosa dos nossos emigrantes nos países de acolhimento , pode ler-se na mensagem.
a própria Igreja encontra-se em fase de reflexão e adaptação das suas estruturas às novas exigências dos emigrantes e suas famílias e das igrejas locais , afirma a OCPM, garantindo que estas últimas estão hoje muito mais atentas à integração, à participação e ao diálogo intercultural .
a OCPM manifesta expectativa em relação à presidência portuguesa da União Europeia e aos temas em análise. Estes vão marcar o caminho actual duma Europa mais participada pelos cidadãos, mais coesa entre os parceiros e mais solidária entre os países do centro e da periferia .