Numa campanha inédita, a comunidade desta freguesia da diocese de Leiria juntou-se para apoiar as crianças deste país africano. a iniciativa foi apresentada na missa evocativa do Dia do Corpo de Deus
Numa campanha inédita, a comunidade desta freguesia da diocese de Leiria juntou-se para apoiar as crianças deste país africano. a iniciativa foi apresentada na missa evocativa do Dia do Corpo de Deus a paróquia da Chainça está a promover uma campanha de solidariedade a favor das crianças de Djibuti, no nordeste de africa.
Dinamizada pelo grupo de mulheres missionárias de Chainça, uma freguesia da Diocese de Leiria-Fátima, a campanha foi hoje apresentada, no final da missa evocativa do Dia do Corpo de Deus.
E consiste em desafiar a comunidade local a realizar trabalhos artesanais, entre os quais rendas, bordados e costura que serão depois colocados em exposição e venda, conforme explicou Maria Luísa, uma das mentoras da iniciativa, que já conquistou a comunidade local.
Visivelmente entusiasmada e emocionada, Maria Luísa revela que no final da missa de hoje foram muitos os populares que louvaram esta acção e que se disponibilizaram para ajudar.
Paralelamente à exposição, que abre ao público em Outubro próximo, mês especialmente dedicado às Missões, funcionará uma tasquinha com café da avó, doces e petiscos. Houve logo quem oferecesse o pão, revelou ainda, sem perder o entusiasmo.
a exposição deverá manter-se até ao mês de Dezembro. E Maria Luísa explicou porquê: O nosso objectivo é que as pessoas comprem ali as prendas de Natal.
Conforme já referimos, todo o lucro desta campanha reverte a favor das crianças de Djibuti. as verbas angariadas serão entregues aos missionários da Consolata (que também estão presentes naquele país), numa cerimónia a realizar em Chainça, que sempre manteve uma forte ligação com os missionários da Consolata. Celebraram ali missa desde que se instalaram em Portugal, nos anos 40.
Durante a missa de hoje, o missionário da Consolata, padre Eduardo Frazão, contou que são quatro os missionários da Consolata que se encontram a trabalhar em Djibuti. Têm a seu cargo algumas escolas e a direcção da Caritas local. E explicou em traços largos que este país africano tem falta de escolas e as poucas que há são muito precárias. Não têm bancos nem livros e os professores recebem um salário tão escasso que não dá para viver.