Espera-se agora que da teoria se passe à prática para que o projecto se realize por completo. Existe a consciência das dificuldades em modificar rotinas, hábitos e mentalidades, mas não custa tentar.
Espera-se agora que da teoria se passe à prática para que o projecto se realize por completo. Existe a consciência das dificuldades em modificar rotinas, hábitos e mentalidades, mas não custa tentar. Os Museus têm por missão conservar o seu acervo, mas devem igualmente, sempre que possível, auxiliar e aconselhar outras instituições detentoras de património para a sua preservação. Sendo a Igreja a maior detentora do património artístico do nosso país, é urgente a sensibilização para a sua preservação com boas práticas de conservação preventiva.
Estando o Museu de arte Sacra e Etnologia situado em Fátima, Diocese de Leiria- Fátima, aprovou e apoiou o projecto Despertar para o Património do seu núcleo de estágio do curso de Conservação e Restauro do Instituto Politécnico de Tomar .
Os dois finalistas, Samuel Pereira e Joana Gândara, foram ao longo dos meses de abril a Junho a cada uma das Vigararias sensibilizar Párocos, Zeladores das Igrejas, Conselhos Paroquiais e Paroquianos em geral para os cuidados a ter com o património.
Em cada uma das sessões foram apresentados em PowerPoint vários exemplos de boas e más práticas em lidar com o património artístico religioso. Deram-se exemplos práticos para as formas de manuseamento e acondicionamento dos objectos litúrgicos, conselhos anti-furto, as consequenciais nefastas das plantas, flores e velas nos altares, os produtos de limpeza não prejudiciais às peças, etc.
Um projecto que superou as expectativas em termos de adesão a cada uma das sessões. Contabilizaram-se mais de três centenas de participantes, mostrando-se atentos e interessados, apresentando muitas dúvidas e reconhecendo que em muitos casos não estavam a proceder da melhor forma por mero desconhecimento.
a última sessão decorreu no passado dia 1 de Junho na Vigararia de Fátima no Salão paroquial de Santa Catarina da Serra , contando com cerca três dezenas de pessoas.
Este projecto contou com o apoio do Instituto Politécnico de Tomar, da Comissão de arte e Património da Diocese de Leiria-Fátima e da Região de Turismo Leiria-Fátima.