O secretário-geral das Nações Unidas lamentou que o governo de Mianmar renovasse a prisão da líder da oposição e Prémio Nobel da Paz, aung San Suu Kyi
O secretário-geral das Nações Unidas lamentou que o governo de Mianmar renovasse a prisão da líder da oposição e Prémio Nobel da Paz, aung San Suu Kyi a porta-voz de Ban Ki-Moon, Michele Montas assinalou que o secretário-geral continua determinado a trabalhar por um desfecho favorável a Suu Kyi. Ele pediu ainda ao enviado especial da ONU, Ibrahim Gambari, que continue em diálogo com o governo e o povo do país asiático.
aung San Suu Kyi passou 11 dos últimos 18 anos em prisão domiciliar. Em 1990, o partido a que pertence, a Liga Nacional pela Democracia venceu as eleições, mas foi impedido de assumir o governo.
O relator de direitos humanos da ONU, Paulo Sérgio Pinheiro, que esteve com Suu Kyi em 2003 falou à Rádio ONU de Genebra sobre os motivos do governo para manter a Prémio Nobel da Paz em prisão.
as alegações são várias, refere o relator de direitos humanos da ONU, Paulo Sérgio Pinheiro que se encontrou com a Prémio Nobel em 2003. Sem julgamento, incomunicável, solitária dentro de casa, assim se encontra aung San Suu Kyi. É uma decisão extremamente arbitrária. Isso é uma coisa absurda. É o único Prémio Nobel da Paz a viver na prisão no mundo, disse.
Mianmar, a antiga Birmânia, é governado por uma junta militar.