Manifesto divulgado quer compromisso colectivo para erradicar pobreza no país “no mais curto período de tempo”
Manifesto divulgado quer compromisso colectivo para erradicar pobreza no país “no mais curto período de tempo” a pobreza constitui uma grave negação dos direitos humanos fundamentais e das condições necessárias ao exercício da cidadania, situação que reputam eticamente condenável, politicamente inaceitável e cientificamente injustificável. a conclusão é dura e é assinada por baixo pelas quatro centenas de pessoas que passaram sexta-feira e sábado pela Conferência Nacional Por um desenvolvimento global e solidário – um compromisso de cidadania, numa iniciativa da Comissão Nacional Justiça e Paz.
No Manifesto hoje divulgado, e que pode ser lido na íntegra no site deste organismo, todos os portugueses e portuguesas são convidados a assumir um compromisso colectivo que pretende influenciar os órgãos de soberania no sentido de aqueles incluírem nas suas agendas o objectivo da erradicação da pobreza no mais curto período de tempo.
Este texto insiste também na necessidade de pressionar o governo para a adopção de níveis de salários, pensões mínimas e prestações sociais que não fiquem aquém do limiar da pobreza e bem assim para que sejam feitos esforços no sentido de uma maior eficácia e eficiência das transferências sociais e demais políticas sociais.
Por último, a Comissão Nacional Justiça e Paz lembra que importa incentivar a sociedade civil para que se multipliquem as acções de proximidade em favor dos mais pobres e se desenvolvam atitudes e comportamentos de maior justiça social e solidariedade.
Por se tratar de um organismo católico, o eco final é dirigido às Igrejas cristãs, às suas organizações e comunidades, assim como a outras confissões religiosas, por os signatários do Manifesto esperarem um empenhamento particularmente activo e responsável que seja expressão de autenticidade do amor e da busca de justiça que os anima.